domingo, 18 de julho de 2010

Zebra



Zebra



As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.

Jibóia-Constritora


Jibóia

A jiboia-constritora (Boa constrictor) é uma serpente que tem o tamanho quando adulto, de 2m(amarali) a 4m(Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri). O seu habitat são as copas das árvores das florestas da América do Sul e da América Central. No Brasil, pode encontrar-se em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
Diz-se na cultura Tupi que na selva um jacaré pode matá-lo, uma onça pode matá-lo e uma jiboia pode matá-lo. Mas só com a jiboia a morte será certa. Por isso é conhecida como Mairapuã (a morte rasteira).
No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.
É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta,normalmente durando sete dias, podendo durar algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma Jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama, pode custar de 1050 a 6000 reais, as vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.

Alimentação



As serpentes são animais carnívoros que se alimentam de roedores, aves e lagartos. A frequência e quantidade de alimentos variam de acordo com o tamanho do animal. Quando em cativeiro, é comum alimentar as Jiboias com pequenos roedores, como camundongos e mercols jovens (também chamados de wister). Quando maiores, podem ser alimentadas com coelhos, lebres, mercols adultos em maior quantidade e também de aves e frangos.






Criação em cativeiro

Poucas informações se tem aqui no Brasil, sobre reprodução assistida. Abaixo seguem algumas informações sobre condições sugeridas para um terrário residencial.
É interessante reproduzir o habitat natural do animal. Para isso precisamos:
Terrário que tenha pelo menos 2/3 o tamanho máximo do animal e 1/3 do tamanho máximo em altura e a mesma medida em altura.
Placa de aquecimento ou pedra aquecida que mantenha o ambiente entre 25 °C e 30 °C. Note que o aquecimento deverá ser feito em um dos lados do terrário para que o animal possa escolher entre o lado aquecido ou o outro lado e assim regular sua temperatura.
Termômetro para verificar a temperatura
Hidrômetro para verificar a humidade que deve estar entre 80% e 90%.
Lâmpadas UVA / UVB para simular a iluminação natural e favorecer a abosorção de nutrientes.
Uma fonte água com tamanho suficiente para que ela fique imersa se desejar.
Substrato de grama sintética, bark, litter - tipos de forrações atóxicas.
Aqui no Brasil as serpentes podem ser adquiridas em criadouros e lojas credenciados pelo Ibama.


Manuseio


Normalmente são dóceis e bem adaptáveis, aceitando bem o manejo. É preciso se observar bem algumas orientações: Sempre lavar as mãos, antes e depois de se manusear o animal; Manter o terrário sempre limpo; Trocar a agua diariamente; Retirar o animal do terrário sempre com um gancho apropriado; Verificar a temperatura, manter o ambiente das serpentes entre 20 e 29º; Tomar cuidado com os olhos, pois acidentes (mordidas) podem ocorrer, e essa seria a região mais afetada. Sempre manter movimentos lentos, e no primeiro momento pegar a jiboia sempre por trás da cabeça, primeiro com o dedo indicador e depois fazendo uma pinça com o dedão evitando que a serpente se assuste e tente morder,nunca tente vir pela frente da jiboia ela pode morder, se for selvagem coloque um pano sobre ela coloque o gancho por cima de onde está a cabeça sempre por trás da cabeça, primeiro com o dedo indicador e depois fazendo uma pinça com o dedão
Em geral, os animais são dóceis, mas o temperamento pode variar entre cada indivíduo e de acordo com o modo de tratamento dispensado a ele.


Doenças


As serpentes são animais susceptíveis a uma grande diversidade de doenças,virus, bacterias, parasitas, fungos, protozoários,pentastomídeos,helmintos,miíases,acaros e carrapatos.
As viroses são o principal problema em jiboias,devido a gravidade do quadro e tambem a capacidade de disseminação de alguns virus. Diversos tipos de virus foram descritos em jiboias como adenovirus e herpesvírus como agente causadores de lesão hepatica e alguns retrovirus causadores de enterite e lesões hepatica.Um dos principais vírus causadores de mortes é o paramixovírus.Esses virus levam a quadros de pneumonia bastantes graves, que frequentemente levam o animal a morte. Os sintomas são febre, onde geralmente a serpente passa a ficar com a boca semi aberta,dificuldade respiratória,e até hemorragia na boca.

Gorila

Gorila






Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos chimpanzés. O gorila é o maior primata atualmente.
Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes . Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringe) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.











Etimologia




O médico e missionário estadunidense Thomas S. Savage descreveu o gorila-do-ocidente pela primeira vez (na altura como o nome Troglodytes gorilla) em 1847 a partir de espécimes obtidos em Libéria.
O nome deriva da palavra grega tranliterada Gorillai (uma "tribo de mulheres peludas") descrita por Hannon, o Navegador, um navegador cartaginês e possível visitante (cerca de 480 a.C.) à área da actual Serra Leoa. Na sua viagem, Hannon encontra o que considera serem pessoas selvagens e peludas numa ilha da costa ocidental africana. Três fêmeas foram capturadas e as suas peles levadas para Cartagena.




Fisiologia




Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também os insectos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanosada um indivíduo possue uma impressão digital única.

Estado de conservação

Ambas espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida.". Esforços de conservação incluem o Great Apes Survival Project, uma parceria entre a Organização da Nações Unidas para o Meio Ambiente e a UNESCO; e ainda um tratado internacional, chamado Gorilla agreement em inglês, concluído sob o auspício da Convenção sobre Espécies Migratórias O Gorila Agreement é o primeiro instrumento legal apontado exclusivamente à conservação do gorila e entrou em funcionamento em 1 de Junho de 2008.
Em Agosto de 2008, um estudo da Wildlife Conservation Society, anunciou a existência de uma população previamente desconhecida nas florestas do Congo, o que duplicou o número de gorilas conhecidos na natureza para cerca de 125.000.

Evolução e classificação


Do mesmo modo que a ciência, os estudos taxonômicos acerca dos gorilas não estão estabelecidos definitivamente. Isso pode ser percebido com o fato de até recentemente ser considerada a existência de três espécies de gorila: o gorila-do-ocidente das terras baixas, o gorila-do-oriente das terras baixas e o gorila-das-montanhas. Actualmente há consenso que há duas espécies com duas subespécies cada. Entretanto, correntes mais recentes afirmam a existência de mais uma subespécie, a qual pertenceria a Gorilla beringei, localizada na população de gorilas das montanhas de Bwindi, que é, por vezes, chamado de gorila-de-indi.
Os taxonomistas e primatologistas, além doutros cientistas da área, continuam estudando as relações entre as espécies de gorilas, e de acordo com o concensso atual e sua publicação mais recente (Primate Taxonomy, Colin Groves 2001 ISBN 1-56098-872-X) lista duas espécies reconhecidas, cada qual com duas subespécies. Os parentes mais próximos dos gorilas são chimpanzés e humanos, que se separaram dos gorilas à cerca de 7 milhões de anos. Genes humanos diferem na sua sequência em apenas 1,6% em média dos genes de gorila correspondentes, mas há diferenças adicionais no número de cópias que cada gene tem.

Inteligência

Uma gorila fêmea mostrando o uso de ferramentas. Ela usa um tronco de uma árvore como suporte enquanto pesca.
Os gorilas são aparentados aos humanos e são considerados altamente inteligentes. Alguns indivíduos em cativeiro, tais como a Koko, aprenderam alguns sinais da linguagem gestual (veja linguagem animal para uma discussão).

Uso de ferramentas

As seguintes observações foram feitas por uma equipa liderada por Thomas Breuer da Wildlife Conservation Society em Setembro de 2005. Os gorilas são conhecidos por usarem ferramentas na natureza. Uma gorila fêmea do Nouabalé-Ndoki National Park na República do Congo foi gravada a usar um pau para determinar a profundidade da água enquanto atravessava um pântano. Uma segunda fêmea foi vista a usar um toco de árvore como uma ponte e também para a suportar enquanto pescava no pântano. Isto quer dizer que todos os hominídeos são agora conhecidos por usar ferramentas.
Em Setembro de 2006, um gorila com dois anos e meio da República do Congo foi descoberto por usar pedras para abrir frutos de palmeira dentro de um santuário de caça. Enquanto que esta foi a primeira observação do género para um gorila, há quarenta anos atrás os chimpanzés já tinham sido observados a usar ferramentas na natureza, a 'pescar' térmitas. Os hominídeos não-humanos são dotados de um "agarrar" semi-preciso, e são capazes certamente de usar quer ferramentas simples como até armas, improvisando um taco a partir de um ramo caído.


sábado, 17 de julho de 2010

Tucano-toco da família Ramphastidae


São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul. Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros(comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como largarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.
São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexuale a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA. A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de 3 a 4 ovos, cujo período de incubação é de 18 dias.
O Tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.
Não são aves migratórias.